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O Vaticano informou em boletim divulgado às 18h45 (14h45 de Brasília) deste sábado, 1º, que as “condições clínicas do papa Francisco permanecem estáveis”. Ele alternou a ventilação mecânica não invasiva com longos períodos de oxigenoterapia de alto fluxo, mantendo sempre uma boa resposta nas trocas gasosas. O Santo Padre está sem febre e não apresenta leucocitose (aumento anormal do número de glóbulos brancos no sangue).
Ainda segundo o comunicado, “os parâmetros hemodinâmicos estavam sempre estáveis”. O pontífice continuou se alimentando e realizou regularmente a fisioterapia respiratória, colaborando ativamente.
Sem incidência de broncoespasmo, o papa Francisco está sempre alerta e orientado. À tarde, recebeu a Eucaristia e depois se dedicou à oração, por vinte minutos, segundo interlocutores ouvidos por VEJA, que relataram que ele se movimenta e está de bom humor. O prognóstico permanece reservado.
Pela manhã, o Vaticano informou que “a noite passou tranquila e o papa está descansando”. O Santo Padre, inclusive, bebeu café esta manhã. Segundo fontes ouvidas por VEJA, serão necessárias de 24 a 48 horas para avaliar as consequências do fato de ontem. Chove em Roma, para tristeza dos peregrinos que chegam diariamente à cidade para participar do Jubileu 2025.
Na sexta-feira, 28 de fevereiro, o papa Francisco teve uma crise isolada de broncoespasmo, que levou a um episódio de vômito e “um rápido agravamento do quadro respiratório”. Ele não foi intubado.
“O Santo Padre foi prontamente broncoaspirado e iniciou ventilação mecânica não invasiva, com boa resposta nos intercâmbios gasosos.Ele permaneceu sempre vigilante e orientado, colaborando nas manobras terapêuticas”, afirmou a Santa Sé em comunicado.
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O papa Francisco foi hospitalizado há dezesseis dias no hospital público Gemelli, em Roma. Amanhã, domingo 2, dia tradicional da Oração do Angelus, quando o pontífice tradicionalmente surge na Praça São Pedro para falar com fiéis, o texto da oração deve ser publicado, como ocorreu nas duas últimas semanas, mas ainda sem a presença dele.
Desde a primeira semana de internação, os boletins médicos passaram a descrever a situação como “complexa”, depois da bronquite que o levou ao hospital evoluir para uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral – quando a doença afeta os dois pulmões. Os novos diagnósticos levaram a uma alteração nos tratamentos. A VEJA, autoridades do Vaticano reiteraram que a condição não é crítica, mas complexa, e que não há previsão de alta.
“As condições clínicas do santo padre continuam a melhorar também ao longo do dia. Ele alternou entre oxigenoterapia a altos fluxos com ventimask”, reportou um dos comunicados, referindo-se à máscara de oxigênio que o pontífice usa intermitentemente, como já havia reportado VEJA.
Embora continue lúcido, compromissos foram cancelados, incluindo uma audiência papal e sua participação na missa dominical.
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