Um novo estudo buscou descobrir os segredos da superforça de Eddie Hall, 36, homem que foi o vencedor do prêmio de homem mais forte do mundo em 2017.
A pesquisa foi desenvolvida por cientistas da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, e investigou, através de testes de força e exames de ressonância magnética realizados com o próprio, os fatores que contribuíram para a força extrema de Eddie.
A pesquisa foi feita com base em um comparativo entre Eddie, uma pessoa que faz exercícios físicos, com homens que não treinam.
Para a surpresa dos cientistas, a pesquisa descobriu que músculos da parte inferior do corpo de Eddie são os que se sobressaem em relação ao grupo que não treina. Os músculos da panturrilha (chamados flexores plantares) e os três músculos denominados “cordas de sustentação”, que fornecem estabilidade à pélvis e à coxa, tiveram as maiores diferenças, apresentando um aumento de 120 a 202% com relação às outras pessoas analisadas.
“Ficamos surpresos que o maior desenvolvimento muscular foi dos músculos longos e finos. Isso indica que esses músculos estabilizadores podem ser mais importantes para levantar e carregar pesos do que pensávamos anteriormente”, disse o Dr. Tom Balshaw, da Escola de Esporte, Exercício e Ciências da Saúde da Universidade, em comunicado à imprensa.
A Influência destes foi pouco estudada por cientistas ao longo dos anos.
O profissional ainda acrescentou: “No geral, os resultados sugerem o quão adaptável é o sistema muscular, com o maior desenvolvimento muscular dos músculos que Eddie treina e usa mais. Isso sugere que todos nós podemos mudar e desenvolver nosso sistema muscular para melhorar a função e o desempenho de nossos músculos.”
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