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O corpo do fotográfo brasileiro Flávio de Castro Sousa foi encontrado nesta sexta-feira, 10, no Rio Sena, em Paris, com sinais de afogamento sem violência, informou o Itamaraty. Originalmente de Belo Horizonte, Flávio chegou à Europa em novembro para fotografar um casamento e está desaparecido desde o dia 27 do mesmo mês, data que voltaria ao Brasil.
Formado em artes plásticas pela Escola Guinard da Universidade do Estados de Minas Gerais (UEMG), Flávio era sócio de uma empresa de fotografia e se dizia amante de câmeras analógicas. A última postagem do Instagram foi feita um dia antes de seu desaparecimento, com um trio de fotos. Os retratos postados eram em frente ao ao Museu do Louvre, Catedral de Notre-Dame e a Pont Neuf, pontos turísticos da cidade.
No dia do voo de volta, Flávio chegou a fazer o check-in, mas não embarcou. No dia em que desapareceu, ele também foi encontrado no Rio Sena e deu entrada no Hôpital Européen Georges-Pompidou, sendo liberado logo em seguida. Um conhecido francês de Flávio entrou em contato com um amigo próximo. “Caí em uma ilha do Rio Sena e fiquei lá por três horas, talvez mais. Comecei a gritar até um senhor me escutar e chamar os bombeiros”, escreveu o fotográfo. Em seguida, tentou estender sua estadia e não deu mais notícias. Em 28 de novembro, a mãe de Flávio começou a ligar para seu telefone, que foi encontrado em um vaso de plantas de um restaurante. Em 4 de dezembro, seu nome foi incluído na lista de desaparecidos da Difusão Amarela, que contém nome de pessoas desaparecidas em todo mundo.
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