A estratégia de federal de governo digital (ENGD) da gestão Lula prevê economizar daqui até o fim do mandato R$ 6 bilhões com digitalização de serviços públicos. Isso seria viabilizado pelo Conecta Gov.br, que promove integração de bases de dados para evitar que cidadãos tenham de reapresentar informações que o Estado já possua.
Secretário de Governo Digital do Ministério de Gestão e Inovação (MGI), Rogério Mascarenhas explica à CNN que a cifra considera tanto a economia gerada do “lado do cidadão”, que teria de se locomover e gastar tempo, quanto despesas que a administração pública teria para estabelecer postos de trabalho e avaliar documentos.
“O Conecta trabalha para eliminar a necessidade de o cidadão ir a uma repartição para pegar um documento e levar ao outro. Dentro desta visão que a metodologia de cálculo funciona”, indica.
Nos primeiros 18 meses de governo Lula, este programa gerou economia em torno de R$ 2 bilhões. A avaliação da gestão federal é de que mais economia possa ser gerada especialmente ao levar a digitalização a estados e municípios — o que é uma das premissas da ENGD.
A economia de recursos é apenas uma das 93 iniciativas mencionadas pela estratégia, a serem perseguidas até 2027. A gestão federal quer, por exemplo, que até o fim do governo Lula 95% dos serviços digitalizáveis se tornem digitais de fato. Hoje, esta métrica fica em torno de 90%.
“Além de ampliar para 95%, queremos melhorar a qualidade dos serviços já prestados digitalmente”
Rogério Mascarenhas, secretário de Governo Digital
Um dos principais destaques das metas perseguidas em parceria com o Ministério da Saúde. A ideia é de que a partir do ano que vem seja possível acessar atestados médicos, receituários e agendamentos acessíveis por meio do aplicativo Meu SUS.
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