quarta-feira , 19 março 2025
    Economia

    Greve da Receita Federal paralisa entrega de 75 mil remessas, diz FPLM

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    Auditores fiscais federais brasileiros iniciaram uma greve nacional no dia 29 de novembro. (Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado)

    A paralisação dos auditores fiscais da Receita Federal, que já se estende por mais de dois meses, está causando sérios impactos no comércio exterior e na logística do país. Estimativas do setor indicam que aproximadamente 75 mil remessas expressas de importação e exportação encontram-se retidas nos terminais alfandegários, resultando em prejuízos bilionários para empresas e consumidores.

    O presidente da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado (FPLM), deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), alertou sobre os efeitos da greve. “Esses atrasos não afetam apenas as empresas de logística, mas destroem a competitividade do Brasil no mercado global. Produtos essenciais, como kits laboratoriais e peças industriais, estão presos nos depósitos, prejudicando as cadeias produtivas e colocando pequenas e médias empresas (PMEs) em risco”, afirmou o deputado.

    De acordo com o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (SINDASP), greves anteriores já resultaram em perdas de R$ 3 bilhões em apenas seis meses. Especialistas apontam que a paralisação atual pode ter um impacto ainda mais severo na economia do país.

    A greve teve início em 21 de novembro, após decisão do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), que reivindica reajustes salariais. No entanto, para a FPLM e outras entidades, os danos econômicos e logísticos causados pela paralisação são insustentáveis.

    “A economia brasileira não pode ficar refém desse impasse. Empresas enfrentam dificuldades gigantescas, consumidores estão frustrados, e o país perde credibilidade internacional. Precisamos de uma solução urgente”, enfatizou Rodrigo Marinho, diretor-executivo do Instituto Livre Mercado (ILM).

    Diante desse cenário crítico, a FPLM reforça a necessidade de uma ação imediata do Ministério da Fazenda e do Ministério da Gestão e da Inovação para liberar as operações e evitar um colapso ainda maior no comércio exterior e na logística nacional.

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