segunda-feira , 17 março 2025
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    Irmão de George Floyd repudia possibilidade levantada por Musk de perdão a assassino

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    Homenagem: depois de sua morte, George Floyd tornou-se símbolo da luta contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos - 14/10/2020
    Homenagem: depois de sua morte, George Floyd tornou-se símbolo da luta contra o racismo e a violência policial nos Estados Unidos – 14/10/2020 (Kerem Yucel/AFP)

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    Em uma entrevista à emissora americana CNN na quinta-feira, 6, Terrence Floyd, irmão de George Floyd, um homem negro assassinado pelo ex-policial Derek Chauvin em 2020, se posicionou contra um eventual perdão ao condenado, após o bilionário Elon Musk disse que era “algo a se pensar”.

    “Nós deveríamos ver progresso”, disse à CNN. “Tantas coisas foram prometidas a nós como um povo — não apenas para pessoas negras e pardas — como um povo. E eles estão recuando”.

    + George Floyd: Polícia de Minneapolis tem padrão de abuso, diz relatório

    Na terça-feira, Musk comentou e endossou uma proposta feita pelo comentarista conservador Ben Shapiro para que o presidente americano, Donald Trump, perdoe o ex-policial, condenado a 22 anos e meio de prisão. Como justificativa, ele diz que Floyd “estava sob efeito de fentanil”, uma droga, e que “tinha uma condição cardíaca preexistente”.

    À CNN, Terrence Floyd ressaltou: “tivemos que passar por todo o julgamento e pessoas alegando que eram drogas, não havia joelho no pescoço, sabe, tivemos que passar por tudo isso, todas as mentiras.

    A repercussão do crime gerou protestos e manifestações contra o racismo nos Estados Unidos e por todo o mundo. As cenas do assassinato de Floyd mostraram Chauvin pressionando o joelho contra o pescoço da vítima por nove minutos e 29 segundos, em frente a uma loja de conveniência. A abordagem aconteceu porque Floyd, de 46 anos, teria tentado pagar a conta em uma loja com nota falsa de vinte dólares. As imagens indicam que ele não ofereceu resistência à abordagem dos policiais.

    Três anos após o assassinato, em 2023, o então procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, citou a existência de um “padrão de violência excessiva” no Departamento de Policia de Minneapolis, cidade em que ocorreu o crime, e de anos de discriminação contra a população negra na instituição.

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