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As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram ter matado o alto comandante do grupo terrorista palestino Hamas nesta sexta-feira, 4, com um ataque aéreo em Sidon, no Líbano. Hassan Farhat liderava os militantes no setor leste libanês e esteve por trás de uma série de operações contra Tel Aviv, como o bombardeio da base do Comando Norte na cidade israelense de Safed, em fevereiro do ano passado, que matou o sargento Omer Sarah Benjo e feriu outros soldados.
“Durante a noite, (o exército e a agência de segurança interna Shin Bet) conduziram um ataque direcionado na área de Sidon, eliminando o terrorista Hassan Farhat, comandante da arena ocidental do Hamas no Líbano”, disseram as FDI em comunicado. “O terrorista esteve envolvido no avanço de ataques terroristas contra o Estado de Israel nos últimos meses, e suas atividades constituíram uma ameaça ao Estado de Israel e seus cidadãos.”
As Brigadas Ezzedine Al-Qassam, ala militar do Hamas, confirmaram que Farhat foi morto no ataque junto com seu filho Hamza, que também era membro do grupo, e sua filha Jenan. Segundo a agência de notícias francesa AFP, a explosão provocou grandes danos a um prédio residencial e edifícios vizinhos, gerando pânico em Sidon.
O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, definiu o bombardeio como um “ataque flagrante à soberania” e destacou que o episódio violou o frágil cessar-fogo no Líbano entre as forças israelenses e a milícia que atua no país, Hezbollah, em vigor desde novembro do ano passado. Ele também apelou por “pressão máxima sobre Israel para forçá-lo a interromper esses ataques contínuos que têm como alvo vários distritos, muitos deles áreas residenciais”.
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Trégua em frangalhos
Na semana passada, as FDI atacaram o sul de Beirute, capital do Líbano, pela primeira vez desde novembro do ano passado. Em comunicado, as forças israelenses anunciaram que “atingiram um local de infraestrutura terrorista usado para armazenar UAVs (veículos aéreos não tripulados, ou drones) pela Unidade Aérea do Hezbollah na área de Dahieh”. Este é considerado um importante reduto do grupo na capital.
Na segunda-feira, dia 1º, um membro de uma unidade do Hezbollah e da Força Quds do Irã também foi morto em um ataque israelense. Hassan Bdeir, segundo as FDI, esteve envolvido no planejamento de um “ataque terrorista significativo e iminente contra civis israelenses”. No total, quatro pessoas foram assassinadas na operação.
Os ataques se somam a uma série de acusações de violações do cessar-fogo por ambos os lados. Em janeiro, o Hezbollah lançou um drone de vigilância em Israel, que os militares do país dizem ter sido interceptado, afirmando que não permitirão “atividades terroristas”. O episódio ocorreu depois de um ataque aéreo israelense a um comboio de armas da milícia libanesa.
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