A rede de coworking WeWork é alvo de despejo de um endereço na Vila Madalena, de acordo com a Rio Bravo Investimentos.
Em nota à CNN, a WeWork afirmou que desconhece “qualquer ordem de despejo” e disse que “segue operando em sua totalidade em todos os prédios no Brasil”.
Contudo, a imobiliária digital QuintoAndar, uma das empresas locatárias do local, afirma à CNN que tem conhecimento da ação de despejo e que está acompanhando o desenvolvimento do processo.
“O QuintoAndar vem cumprindo todas as obrigações contratuais estabelecidas com a WeWork e confia que o caso será solucionado em breve”, aponta a empresa em nota à CNN.
Já o aplicativo de entregas Rappi relata indignação, uma vez que afirma estar cumprindo com as suas obrigações.
“O Rappi tem acompanhado o desenvolvimento da ação desde o momento em que tomamos conhecimento da situação. Vemos o caso com muita indignação, afinal o Rappi vem cumprindo com todas as suas obrigações contratuais e de pagamento com o WeWork e esperamos que a situação seja resolvida muito em breve”, pontua a empresa em nota à CNN.
A fintech Wise disse que também tem conhecimento sobre o caso, mas que não iria se pronunciar sobre.
O prédio localizado no número 555 da Rua Girassol tem taxa de ocupação de 80%. Um fundo imobiliário da Rio Bravo detém 34,81% do imóvel.
Segundo a casa de investimentos, a empresa foi notificada e tem 15 dias para sanar todas as pendências financeiras. Caso a inadimplência não seja resolvida, será aplicada uma ordem de despejo coercitivo. A Rio Bravo informa que tentou negociar o caso, mas alega que as discussões não evoluíram.
Fontes disseram à CNN que, com a chance da WeWork ter de deixar o imóvel, empresas que vão desde startups em crescimento até grandes corporações têm demonstrando interesse em alugar o espaço.
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