Foram identificados três lotes falsificados desse medicamento em diferentes localidades, entre eles Reino Unido e Estados Unidos
Novo Nordisk/Divulgação
Ozempic serve para tratamento de diabetes e perda de peso
A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nesta quinta-feira (20) um alerta sobre a proliferação em vários países de falsificações do Ozempic, medicamento originalmente usado para tratar a diabetes, mas cada vez mais popular para a perda de peso, o que aumentou sua demanda global. De acordo com o alerta, o segundo a ser emitido pela OMS para medicamentos falsificados em 2024, foram identificados três lotes falsificados desse medicamento da família das semaglutidas: um no Brasil, um no Reino Unido (ambos detectados em outubro de 2023) e um terceiro nos Estados Unidos dois meses depois. “Esses produtos falsificados podem causar efeitos prejudiciais à saúde, se não tiverem os ingredientes certos, o que pode levar a complicações devido à falta de controle dos níveis de glicose no sangue relacionados ao peso”, destaca o alerta da OMS. A nota recomenda que os profissionais de saúde e os órgãos reguladores estatais aumentem a vigilância contra essas possíveis falsificações, interrompendo o uso de quaisquer produtos suspeitos e informando-os às autoridades. Também é pedido aos consumidores que comprem esses medicamentos com prescrições de médicos licenciados, “evitando comprá-los de fontes desconhecidas ou não verificadas, como as que podem ser encontradas na internet”. A OMS também recomenda verificar as informações na embalagem, incluindo a data de validade, o uso desses medicamentos com prescrição médica e, no caso de formas injetáveis, seu armazenamento adequado na geladeira.
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As semaglutidas são geralmente prescritas para pessoas com diabetes tipo 2 para ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue, mas seu efeito colateral de redução do apetite também as tornou populares como medicamentos para perda de peso em muitos países, tornando esse segmento do mercado farmacêutico um dos maiores geradores de dinheiro em todo o mundo.
No entanto, a OMS enfatizou que, por enquanto, não recomenda esse tipo de tratamento em nível generalizado, devido ao seu alto custo, já que existem outras alternativas mais acessíveis.
O órgão destacou que está estudando a elaboração de um guia para o uso desse medicamento e outros similares para o tratamento de problemas de obesidade em adultos.
*Com informações da EFE
publicado por Tamyres Sbrile
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