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Em boletim divulgado no início da noite desta segunda-feira em Roma, às 15h em Brasília, o Vaticano informou que o “papa Francisco apresentou dois episódios de insuficiência respiratória aguda, causados por um acúmulo significativo de muco endobrônquico (dentro dos brônquios) e consequente broncoespasmo”.
Ainda segundo a comunicação oficial feita nesta segunda-feira, 3, foram realizadas “duas broncoscopias com a necessidade de aspiração de abundantes secreções”. No período da tarde, foi retomada a ventilação mecânica não invasiva. O Santo Padre permaneceu sempre vigilante, orientado e colaborativo. O prognóstico continua reservado.
Pela manhã, o boletim apresentou um tom mais sereno. O papa Francisco teria “descansado bem a noite toda”, informou a Santa Sé às 8h (4h em Brasília). O pontífice está internado há 18 dias no hospital público Gemelli e desde sexta-feira, 28 de fevereiro, apresentava um quadro complexo, mas sem crise respiratória, vômito ou transfusão de sangue. Nenhuma imagem do pontífice foi divulgada desde que ele foi internado.
O Vaticano informou ontem, domingo, 2, que as condições clínicas do papa Francisco permaneceram estáveis, que ele não precisou de ventilação mecânica não invasiva e não teve febre. No décimo sétimo dia de internação, a Santa Sé disse, em boletim divulgado às 14h30, hora de Brasília, que o “pontífice participou da Santa Missa junto com aqueles que, nestes dias de internação, cuidam dele”. “Em seguida, alternou momentos de descanso com oração”, resumiu.
Desde a primeira semana de internação, os boletins médicos passaram a descrever a situação como “complexa”, depois da bronquite que o levou ao hospital evoluir para uma infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral – quando a doença afeta os dois pulmões. Os novos diagnósticos levaram a uma alteração nos tratamentos.
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