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O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta a terceira greve geral desde que assumiu o governo, em dezembro de 2023. A mobilização geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho da República Argentina teve início nesta quarta-feira, 9, e tem como objetivo protestar contra as políticas de ajuste fiscal, apelar pelo fim da “repressão selvagem” de protestos e apoiar a luta dos aposentados, exigindo um aumento emergencial nas pensões. Para pressionar o governo, manifestantes marcharam rumo ao Congresso, em Buenos Aires.
“Diante de uma desigualdade social intolerável e de um governo que não atende às reivindicações por melhor renda e uma qualidade de vida digna para todas e todos, nós, os trabalhadores, paramos”, diz a convocação, que uniu as três principais centrais sindicais da Argentina.
Os manifestantes também demandam o aumento nos orçamentos de saúde e educação. Eles são contra as demissões nos setores público e privado e rejeitam o novo pacto da Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Além disso, o grupo exige que o governo implemente um programa de desenvolvimento da indústria do país e melhore a política externa, alinhando-a aos interesses nacionais.
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A greve tem duração de 24 horas, a começar à meia-noite desta quinta-feira, 10. A paralisação abrange uma gama de setores. entre eles transporte público, aéreo comercial e de carga, serviços bancários, negócios, gastronomia, escolas e universidades, coleta de resíduos, correios, administração pública, saúde (sem incluir emergências em hospitais públicos), atividade portuária e postos de gasolina. Dessa vez, não houve adesão do Unión Tranviarios Automotor (UTA), o sindicato dos motoristas de ônibus.
Um funcionário da Casa Rosada confirmou nesta quarta ao jornal argentino La Nación que descontará as diárias dos servidores públicos que aderirem à greve geral. O protesto ocorre em meio à viagem de Milei ao Paraguai, onde se reuniu com presidente Santiago Peña em Assunção, capital paraguaia. O ultraconservador também negocia um novo acordo com o FMI para um empréstimo de US$ 20 bilhões (cerca de 123 bilhões de reais). Segundo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, o valor do financiamento já foi acordado com o fundo, mas ainda depende de aprovação.
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