A queniana Ruth Chepngetich destruiu o recorde mundial da maratona feminina, neste domingo (13), em Chicago, e se tornou a primeira mulher a terminar a prova abaixo das 2h10.
A maratonista de 30 anos cruzou a linha de chegada após 2 horas, 9 minutos e 57 segundos, quase dois minutos a menos que a marca anterior. O tempo ainda será confirmado pelo Guinness World Records e pela World Athletics.
Chepngetich teve um início de prova brilhante e deixou o resto das competidores para trás na metade do caminho, conquistando assim seu terceiro título da Maratona de Chicago, depois de ter vencido em 2021 e 2022.
Recorde anterior durou um ano
O recorde anterior pertencia à etíope Tigst Assefa e durou cerca de um ano. Assefa terminou a Maratona de Berlim, em setembro de 2023, com a marca de 2 horas, 11 minutos e 53 segundos.
A título de comparação, a melhor marca de Chepngetich na Maratona de Chicago havia sido 2 horas, 14 minutos e 18 segundos, quase cinco minutos a mais que o recorde mundial que ela registrou neste domingo.
“Maratona mais rápida do mundo”
Com o recorde batido por Chepngetich, a Maratona de Chicago se autodenominou “a mais rápida do mundo”. Afinal, atualmente, a prova possui tanto o recorde feminino quanto o masculino.
O masculino foi batido pelo fenômeno Kelvin Kiptum, na edição passada, em outubro de 2023. Considerado um astro do atletismo, o também queniano Kiptum morreu tragicamente aos 24 anos, em fevereiro.
Chepngetich dedicou sua vitória ao amigo e conterrâneo Kiptum.
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Kelvin Kiptum com a confirmação de seu recorde mundial na Maratona de Chicago • Michael Reaves/Getty Images
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Kelvin Kiptum vence a Maratona de Chicago de 2023 • Reprodução/Twitter/Chicago Marathon
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Kelvin Kiptum ao bater o recorde mundial da maratona em Chicago • Michael Reaves/Getty Images
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Queniano Kelvin Kiptum na Maratona de Chicago, quando bateu o recorde mundial aos 23 anos • Michael Reaves/Getty Images
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Kelvin Kiptum fez sua segunda maratona em Londres, em abril de 2023, seis meses antes de bater o recorde mundial; ele completou a a 16 segundos do recorde • Alex Davidson/Getty Images
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Kelvin Kiptum fez sua segunda maratona em Londres, em abril de 2023, seis meses antes de bater o recorde mundial • Alex Davidson/Getty Images
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Kelvin Kiptum em sua primeira maratona, no fim de 2022, em Valencia, na Espanha • Divulgação/Maratona de Valencia
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