quinta-feira , 16 janeiro 2025
    Saúde

    Surto de virose no litoral paulista foi provocado por norovírus

    surto-de-virose-no-litoral-paulista-foi-provocado-por-norovirus

    Amostras humanas de fezes coletadas nas cidades de Praia Grande e no Guarujá, pelo Instituto Adolfo Lutz, confirmaram que o surto de virose que atinge diversas cidades do litoral sul paulista foi provocado por norovírus. As noroviroses são um grupo de doenças de origem viral que são conhecidas como gastroenterite e normalmente são transmitidas por via fecal-oral.

    Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a norovirose é uma doença que dura em média três dias, provocando sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e, algumas vezes, dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.

    “Estas informações são importantes para orientar o tratamento aos pacientes. No entanto, estamos investigando, em conjunto com as Companhias Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Companhia de Saneamento Básico (Sabesp) e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção”, explicou Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da pasta.

    Desde dezembro, turistas e moradores de cidades do litoral paulista, principalmente da Baixada Santista, vem reclamando do aumento de casos de virose, principalmente após as festas de final de ano. A prefeitura do Guarujá chegou a declarar situação de surto de virose gastrointestinal.

    Ainda não se sabe o que causou a infecção. A prefeitura de Guarujá chegou a notificar a Sabesp sobre a possibilidade de que os casos poderiam ter sido provocados por vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada. A Sabesp, no entanto, negou a informação.

    Prevenção

    A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo alerta que, para se prevenir contra viroses, a população deve procurar sempre lavar bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar. Também é preciso evitar alimentos mal cozidos e evitar tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas. A secretaria também explica que não devem ser consumidos gelos, raspadinhas, sacolés, sucos e água mineral de procedência desconhecida.

    O tratamento consiste principalmente em hidratação. Para casos mais graves, é preciso realizar a hidratação endovenosa. A hospitalização em geral é muito rara, informou a secretaria.

    Evacuações muito frequentes e líquidas, dificuldade na hidratação com vômitos que não cedem, pele e boca secas, dificuldade em urinar são indicações de que se deve procurar o serviço de saúde.

    A Secretaria da Saúde ressalta que nenhum medicamento deve ser tomado sem conhecimento e indicação médica.

    Deixe um comentário

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Artigos Recentes

    Categorias

    Artigos relacionados

    estado-do-rio-tem-810-casos-de-dengue-nas-primeiras-semanas-do-ano
    Saúde

    Estado do Rio tem 810 casos de dengue nas primeiras semanas do ano

    Em todo o estado do Rio de Janeiro, nas primeiras semanas de...

    zika:-sequestro-de-gene-apos-infeccao-causa-microcefalia,-diz-estudo
    Saúde

    Zika: sequestro de gene após infecção causa microcefalia, diz estudo

    Estudo conduzido pela Universidade da Califórnia e publicado no periódico mBio indica...

    sao-paulo-confirma-primeiro-caso-de-febre-amarela-em-humano-em-2025
    Saúde

    São Paulo confirma primeiro caso de febre amarela em humano em 2025

    A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o registro do...

    saude-reforca-monitoramento-e-acoes-de-controle-da-dengue-em-4-estados
    Saúde

    Saúde reforça monitoramento e ações de controle da dengue em 4 estados

    O Ministério da Saúde informou que vai enviar, ainda nesta semana, equipes...