A Suzano está preparada para lidar com as volatilidades do câmbio e preços da celulose, afirmou o CEO da companhia, Beto Abreu, em entrevista ao CNN Money.
A moeda norte-americana operou sobre forte pressão nas últimas semanas e fechou outubro com alta de 6,1% ante o real, com as atenções do mercado divididas entre o cenário fiscal brasileiro e as expectativas com as eleições nos Estados Unidos.
“O movimento do câmbio é sempre importante. O que precisamos é sempre estar preparados para qualquer cenário, seja ele de preço de commodity ou de preço do câmbio, e é isso que estamos fazendo”, conta Abreu ao CNN Money.
No caso da Suzano, a cotação do dólar é crucial, uma vez que, segundo o CEO, 80% da receita da empresa vem de exportações e uma parte importante da sua equivalência de dívida está atrelada à divisa norte-americana.
Com a vitória de Donald Trump à presidência dos EUA, a expectativa é de que o câmbio norte-americano valorize ainda mais por conta de medidas protecionistas prometidas pelo republicano.
“Quando eu falo de estar preparado, no caso de uma empresa como a Suzano, que tem uma posição bastante relevante do ponto de vista de produção no mercado global, nosso objetivo é sempre estar evoluindo em competitividade”.
O CEO afirma que a empresa é responsável por um terço da produção global de fibra curta, de modo a consolidar uma posição dominante de volume e caixa no mundo.
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