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Exatos trinta anos após o ataque com gás sarin no metrô de Tóquio, no Japão, um massacre realizado pela seita Aum Shinrikyo que deixou 13 mortos e mais de 6 mil doentes, sobreviventes e familiares das vítimas continuam em busca de justiça e reparação.
Em 20 de março de 1995, cinco membros da seita Aum entraram com sacos plásticos contendo gás sarin líquido em três linhas do metrô de Tóquio, os perfuraram com guarda-chuvas para liberar o gás e fugiram durante o horário de pico da manhã. Muitas das vítimas ainda sofrem problemas de visão, fadiga e traumas psicológicos profundos.
O líder do culto, Shoko Asahara, e doze de seus seguidores foram executados em 2018, mas cerca de 1.600 ex-integrantes ainda operam sob novos nomes e se recusam a pagar cerca de 1 bilhão de ienes (mais de R$ 38 milhões) em indenizações às vítimas.
Segundo as investigações, o ataque foi parte de um plano maior de Asahara para desencadear um colapso social e assumir o poder. O culto já havia realizado outros atentados, incluindo o assassinato de um advogado e sua família em 1989 e um ataque com sarin em Matsumoto, em 1994, que matou oito pessoas.
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Ameaça persistente
Aum Shinrikyo foi fundado por Asahara em 1984, combinando hinduísmo, budismo, cristianismo e ioga. O culto atraiu jovens desiludidos com o materialismo e prega que a morte poderia elevar seus espíritos, justificando matar como uma virtude.
Em seu auge, o Aum Shinrikyo contava com mais de 10 mil seguidores no Japão e 30 mil no exterior. Embora o culto tenha sido oficialmente dissolvido, suas ramificações continuam ativas.
A seita continua a operar seminários e arrecadar dinheiro por meio de atividades ocultas, levantando preocupações sobre sua influência persistente.
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